quinta-feira, 22 de novembro de 2007

TRABALHO DA ONG

Tema geral

Promover as atividades artísticas, culturais e sociais para moradores de vilas e favelas contribuindo para inserção cultural, a construção de cidadania e a melhoria de qualidade de vida.

Objetivo Geral

Ampliar a divulgação do trabalho dos artistas das favelas de Belo Horizonte – MG

Objetivos Específicos

Inserir a população das vilas e favelas na sociedade e no meio cultural
Divulgar a arte e cultura da periferia para construção de uma cidadania
Contribuir para redução da discriminação e da violência nas vilas e favelas
Colaborar para geração de renda na capital mineira


Favela é Isso Aí

A ONG (Organização não gorvenamental) “Favela é Isso Aí” baseou-se em um Guia Cultural de Vilas e Favelas idealizado por Clarisse Libânio, uma antropóloga com intuito de elevação à auto-estima, inclusão social e combate a violência.

É de grande importância à divulgação das manifestações culturais ocorridas nas vilas e favelas, pois formam opções de socialização, participação e construção da cidadania e assim gerando nesta população da periferia uma melhor auto-estima e reconhecimento contando assim com maior incentivo à produção artística.

Os artistas da comunidade enfrentam alguns obstáculos para execução de produções artísticas, tais como: condições de trabalho, espaços, comercialização, divulgação e entre outros. Estas barreiras em grande parte derivam do preconceito a periferia que já é intitulada pela marginalização e violência.

Por conseqüência destes preconceitos é que foi criada “Favela é Isso Aí” dando oportunidade em atividades, como documentário e videoclipe para artistas da favela da capital mineira, além de disponibilizar o site da associação com o objetivo de extensão de manifestação.


Descrição das atividades

As atividades desta ONG baseiam-se na divulgação dos trabalhos de cunho artístico dos moradores das vilas e favelas de Belo Horizonte, além de manter projetos de comunicação popular e cultural.
Público Alvo: Moradores de vilas e favelas de Belo Horizonte, principalmente jovens.

Números de atendimentos

Mais de 4.000 grupos e artistas só no primeiro projeto.

Fontes Financeiras

Física: Não houve nenhum caso até hoje.

Jurídica: de acordo com a Lei de incentivo à cultura
*Patrocínios: - Telemig Celular
- Telemar
- Cemig

Relação com outras organizações/relação com o Estado

A relação da Ong Favela é Isso Aí com outras Ongs pode ser observada pelos seus objetivos. Todas as organizações não governamentais possuem o mesmo objetivo e se complementam entre si em busca do mesmo - promover a atividade artística e cultural como forma de construção da cidadania e melhoria da qualidade de vida.

Já a relação com o estado se dá através do fornecimento pelo mesmo de leis de incentivo à cultura. Com isso as empresas apoiadoras das Ongs têm descontos de impostos – ISS na Lei Municipal, ICMS na Estadual e Imposto de Renda, no caso da Lei Federal e do FIA – Fundo da Infância e Adolescência.
O que dificulta para as organizações neste caso é a descontinuidade, já que não há garantia de aprovação dos projetos e captação de recursos. A própria Favela é Isso Aí sofreu com isso, passou por paralisação em suas atividades por quase seis meses por falta de recursos financeiros e somente agora ao final de 2007 retomou e ampliou suas atividades, através da implantação do Centro de Referência em Cultura Popular Urbana.

A busca por parcerias financeiras duradouras com os poderes públicos e iniciativa privada é a alternativa procurada por todas as Ongs no mundo.

É pertinente considerar que o Terceiro setor tem ganhado forças nos dias de hoje através de tentativas para solucionar diversos problemas sociais, assim contribuindo para uma gestão pública de qualidade, em várias áreas, mas ainda falta reconhecimento público, parcerias e garantia dos recursos indispensáveis à sua sobrevivência.

Para que isso se resolva é necessário um interesse coletivo de governo, empresas e sociedade civil para que seja possível viabilizar a continuidade dos trabalhos e assim ir a busca de uma vida melhor para as comunidades e públicos atendidos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Papel Social

Trata-se de promover a arte e cultura dos cidadãos que residem na periferia de Belo Horizonte, com o intuito de realizar a divulgação das mesmas que possuem talentos, e que não é reconhecido, este é o papel social do projeto Favela é isso aí.

Promoção da Cidadania

Um dos projetos de maior destaque é a Favela Noticias agência de comunicação popular que vem atuando na divulgação dos trabalhos artísticos das vilas e favelas, através de jornal impresso em parceria com a Gráfica e Editora O Lutador. Há também o boletim quinzenal e a assessoria de imprensa para eventos e grupos culturais, com pautas enviadas para os principais veículos estaduais.
Também muito importante é o Projeto Prosa e Poesia no Morro, que conta com a parceria da Lei Municipal de Incentivo à cultura, do SERASA, do Banco do Nordeste e da Gráfica e Editora O Lutador. Através desta parceria, está sendo editada uma coleção de cinco volumes com a produção literária das artistas da periferia.
Entre os projetos já aprovados a serem executados no futuro, estão a gravação de um CD coletânea com as bandas locais, a realização de programas para as rádios comunitárias, a oferta de oficinas de capacitação em novas tecnologias e a implantação de um estúdio comunitário para os artistas da periferia.
A ONG Favela é Isso aí está desempenhando um papel muito importante nas vilas e favelas, pois além de promover a inclusão social e a cidadania, está melhorando a qualidade de vida dos jovens de classe pobre nas periferias da cidade.

Perspectiva de mudanças

A Ong tem como perspectivas futuras uma gravação de um CD com uma coletânea com as bandas da comunidade, a realização de programas voltada para rádio comunitária, oficinas de capacitação em tecnologia e um estúdio para artistas locais.

Reforma ou Revolução

Esta ONG trata-se de uma reforma, e para ser mais específica uma reforma social. Ainda não se tem poder ou domínio para que se torne uma revolução, e quando isso ocorrer será inevitável e sem passividade.
Os artistas das vilas e favelas enfrentavam barreiras ocasionadas pelo preconceito e estavam desmotivados a seguirem seus trabalhos por serem titulados pela sociedade como marginais. A falta de bens matérias, espaços para ensaios e difícil acesso à mídia era o que mais dificultavam a concretização desses sonhos. Por conseqüência disto, do preconceito e com o intuito de uma inclusão social e combate à violência, perceberam que seria necessária uma reforma social e com isso foi criada a ONG “Favela é Isso Aí”. Nesta, foram possibilitados meios para que fossem realizadas diversas manifestações como uma forma de mudar essa atual situação, porém esta condição ainda ocorre em muitas periferias de todo o Brasil. Foram criadas agencias de notícias das favelas com pautas e matérias feitas pelos próprios moradores e estas serão distribuídas para as redações de jornais das cidades, serão vinculadas pelo site do projeto e rádios comunitárias de Belo Horizonte.

Turismo de MT prepara-se para mercado internacional

O setor de turismo do Brasil Central tem planos para atrair mais turistas para a região. Os planos foram traçados, durante três dias, por 22 empresários do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, que representam as maiores empresas de turismo receptivo da região Centro-Oeste.

Eles decidiram durante o 1º Planejamento Estratégico da Febractur, realizado neste mês de novembro no Distrito Federal, duas ações prioritárias: a construção de um site para exibir vídeos e materiais promocionais do Brasil Central; e a participação em feiras nacionais e internacionais, principalmente na Europa para atrair o turista estrangeiro.

E exuberância aqui não falta. A idéia da Federação Brasil Central de Turismo Receptivo (Febractur) é integrar todos os roteiros da região: Cidades Históricas, Pantanal (MT), Bonito (MS), Águas Quentes e Pirenópolis (GO). “Dos 17 patrimônios da humanidade reconhecidos pela Unesco, quatro estão no centro-oeste: o Pantanal, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, a Cidade de Goiás e Brasília. E das seis reservas da biosfera, duas também estão aqui”, lembra Cida Vieira, técnica do Sebrae no Distrito Federal, que apoiou o encontro e fomentou a criação da Febractur em 2006.

Os empresários discutiram os pontos fortes, os pontos fracos e as oportunidades que o turismo da região central oferece. “Traçaram também um plano imediato de ação para 2008 e um plano estratégico com metas até 2010”, revela Yoshihiro Karashima, presidente da Febractur. A Federação engloba 5 associações: a Associação Brasiliense das Agências de Turismo Receptivo do DF (Abare), a Associação das Operadoras da Chapada dos Veadeiros (Achave), a Associação Goiana de Receptivo (AGORA), a Associação de Turismo Receptivo de Mato Grosso (MATO), e o Grupo de Operadores do Pantanal (Gopan). “A reunião superou as expectativas de todos nós que estávamos lá”, afirmou Eloíza Helena Wetzel, vice- presidente da Abare, que também contou que um grande sonho do empresário de turismo da região está para se concretizar: ser a porta de entrada do turismo internacional. “Temos notícias de que uma companhia norte-americana está com planos de fazer vôos semanais diretos dos Estados Unidos para Brasília, como faz a TAP de julho para cá, com vôos de Portugal. Se isso surgir com força, Brasília vai passar a ser o portão de entrada da região Centro-Oeste do Brasil. E nós seremos os distribuidores desses passageiros. É uma perspectiva muito positiva”, analisou.

Turismo debate infra-estrutura do transporte náutico

A Comissão de Turismo e Desporto realiza em instantes audiência pública para discutir as demandas do setor de turismo em relação aos serviços de transporte náutico no País. A reunião foi sugerida pela presidente da comissão, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), que pretende debater os problemas de infra-estrutura do transporte fluvial, lacustre ou marítimo, incompatível com o crescimento do turismo. "Os entraves na infra-estrutura, na qualidade dos serviços e na própria legislação não permitem que as taxas de crescimento do turismo sejam compatíveis com o imenso potencial de um País que, além da enorme extensão de seu litoral, oferece na Amazônia um potencial de turismo fluvial, indispensável para o desenvolvimento econômico daquela região", afirma a parlamentar.

A reunião de hoje será também uma reunião preparatória para o 9º Congresso Brasileiro de Atividades Turísticas (Cbratur), que ocorrerá em 4 e 5 de dezembro na Câmara. Foram convidados para a audiência:- os deputados Edinho Bez (PMDB-SC) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM);- o coordenador-geral de Logística da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, Antônio Aparício dos Reis Costa; - o assessor parlamentar da Agência Nacional de Transportes Aquaviários(Antaq) Sebastião Alves Carneiro; - a assessora da Secretaria Nacional de Políticas de Turismo Mara Flora Krahl; e - o presidente da Associação Brasileira de Representantes de Empresas da Marinha (Abremar), Eduardo Vampré do Nascimento. A reunião será realizada no plenário 5.

EVENTOS EM NATAL DESTACAM O TURISMO

Nesse final de semana Natal vai sediar três grandes eventos voltados à atividade turística: a 1ª Mostra do Turismo Potiguar; a 2ª Feira de Equipamentos e Materiais para a Indústria Hoteleira (Fequimatel) e o 1º Fórum Internacional de Operadores de Turismo. Os eventos acontecem no shopping Midway Mall, a partir de amanhã.A Mostra e a Fequimatel seguem até o domingo e estarão abertas ao público no sábado e no domingo, a partir das 14h. Já o Fórum Internacional de Operadores de Turismo acontecerá apenas amanhã e reunirá operadores, agentes de viagem e jornalistas da Espanha, Portugal, Holanda, Itália, Noruega e do Brasil para uma ampla discussão sobre os caminhos do turismo potiguar em nível nacional e internacional.

De acordo com o diretor executivo da ABIH RN, Murillo Felinto, que promove o evento em conjunto com o presidente da entidade, Enrico Fermi, a expectativa é reunir, apenas na Mostra, mais de 850 agentes de viagem de todo o Brasil, bem como 60 operadores internacionais e 80 jornalistas do Brasil, Portugal e Espanha. O Ministério do Turismo também estará presente com uma delegação de técnicos.Os organizadores esperam receber, também, muitos operadores portugueses no evento em Natal. Isso porque no dia 23 de novembro o operador José Manuel Antunes, da Mundo Vip, receberá o título de cidadão natalense na Câmara de Vereadores de Natal.

Para promover a interiorização do turismo no estado e divulgar os equipamentos turísticos aos principais agentes de viagem e jornalistas de todo o Brasil e à população local, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte (ABIH-RN) promove a Mostra do Turismo Potiguar.“A Mostra é a grande oportunidade de apresentar as potencialidades do nosso Estado aos principais operadores, bem como de mostrar ao natalense os equipamentos turísticos que dispomos”, declara o presidente da ABIH RN, Enrico Fermi.O evento reunirá mais de 100 empreendimentos dos mais diversos setores da cadeira turística. São hotéis, pousadas, flats, locadoras de veículos, parques temáticos e equipamentos de lazer, além de municípios de interesse turístico de todas as regiões do Estado.

Pela primeira vez, o Rio Grande do Norte será vendido em conjunto: Natal, Pipa, Mossoró, os vários pólos turísticos do Estado, e todos os serviços e equipamentos para atender ao turista.A ABIH-RN vai trazer agentes de viagem de três estados nordestinos: Ceará, Pernambuco e Paraíba e de outras regiões do Brasil; agentes e operadores de Portugal, Espanha, e Itália; jornalistas especializados, entre brasileiros e estrangeiros, bem como cerca de 200 agentes do Rio Grande do Norte para participarem do evento.

O presidente da associação que representa a hotelaria potiguar salientou que as ações de divulgação do destino vêm sendo uma contaste e que a realização desse evento é mais uma estratégia para promover a atividade no RN.

ES TURISMO INVESTE EM HOTELARIA NO BRASIL

A Espírito Santo Turismo investiu 100 milhões de euros no Brasil, onde terá um hotel em S.Paulo, está a renovar o resort na Bahia e comprou 10% do capital da Invest Tur, nova parceira de negócio.

Num encontro com jornalistas, o administrador da ES Turismo, onde se integra a Espírito Santo Hotéis, detentora da marca Tivoli, avançou que a grande aposta da internacionalização da hotelaria do grupo é o Brasil, embora também existem «contactos» para exploração de resorts em Angola, Moçambique e Cabo Verde.

É, no entanto, no Brasil que a ES Turismo pretende abrir, em Janeiro de 2009, uma unidade Tivoli, após um investimento de nove milhões de dólares (cerca de seis milhões de euros) na sua renovação.

A unidade, alvo de um contrato de arrrendamento a 20 anos, com opção por mais 10, tem uma classificação de cinco estrelas, 230 quartos e uma localização privilegiada, no centro da cidade, como especificou Miguel Rugeroni.

No Ecoresort da Praia do Forte foram investidos quatro milhões de euros para melhorar as instalações, principalmente aumentando a área de alguns quartos, para um total de 293, para que o empreendimento «passe para um padrão elevado, na Europa», e se apresente como um produto diferenciado para o Brasil, explicou o responsável.
O investimento estará concluído ainda este ano.

A estratégia no Brasil é a aquisição de parcelas de terreno de grande dimensão para desenvolvimento de empreendimentos com turismo e imobiliário, em complemento, ambos de alto nível, explicou o administrador da ES Turismo.

Por isso, a opção foi comprar 10 por cento do capital da Invest Tur, por 37 milhões de euros, uma decisão tomada em Agosto, para ter uma parceria estratégica e desenvolver projectos em conjunto.

Atualmente, a Invest Tur já tem projectos para quatro terrenos, num total de 1.430 hectares, em Alagoas (450 hectares), Natal (400 hectares), Fortaleza (380) e Recife (200), dos quais 70 por cento têm os processos de compra concluídos, conforme especificou Miguel Rugeroni.
Nestes terrenos, onde se pretende apostar na integração das componentes hotelaria e imobiliário turístico, a ES Turismo e a Invest Tur vão definir qual o conceito que querem implementar e em alguns deles podem mesmo ser feitas sociedades específicas para exploração», acrescentou.
No entanto, a meta é a instalação de um hotel Tivoli, já com o novo posicionamento da cadeia, que pode ser acompanhado de unidades de outras marcas, de preferência de segmentos complementares.

A parceria com a Invest Tur é uma das estratégias do grupo para estar no mercado brasileiro, mas este acordo não impede a ES Turismo de desenvolver projectos próprios em qualquer ponto do país que lhe interesse, como realçou o administrador.

Depois da suspensão do desenvolvimento de dois projectos, um em Sergipe e outro em Guarajuba, perto da Praia do Forte, a ES Turismo aposta agora em outras localizações.
O Resort Praia do Forte representou o início da ligação entre o negócio do turismo e do imobiliário para a holding do Turismo do grupo Espírito Santo, com a construção de moradias.
As casas ficam na zona do resort da Praia do Forte, num terreno de 15 hectares já pertencente à ES Turismo e que visam completar a oferta do hotel, ao mesmo tempo que usufruem dos serviços do hotel.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

TENDÊNCIAS DO TURISMO, NOVOS DESTINOS

Viagens internacionais estão em franca recuperação. Em 2005, foi registrado aumento de 5,5% no número de desembarques internacionais em relação ao ano anterior, 2004, que, por sua vez, tinha registrado aumento de 10% em relação a 2003, segundo a WTO (organização mundial do turismo).
O crescimento reflete uma recuperação do turismo, afetado pelo 11 de Setembro. Em 2005, a marca é considerada surpreendente, pois foi um ano de atentado em Londres, longa temporada de furacões no Caribe, ressaca do tsunami na Ásia, além da gripe aviária.
A região que registrou maior alta foi África (10%), com destaque para os países subsaarianos, como Quênia (26%) e Moçambique (37%), que registravam baixos níveis de visitação. Outros destinos que não brilhavam e estão vendo um grande crescimento no número de turistas são Arábia Saudita (21%), territórios palestinos (45%), Letônia (20%) e Sérvia e Montenegro (27%).
Para 2006, estima-se que o crescimento do setor seja de 5% também. A estabilidade da economia mundial e a melhoria dos horizontes em países europeus, como a Alemanha, maior emissora de turistas do mundo, podem aumentar a marca.

TURISMO NA POLÍTICA

Os ministros do Turismo da União Europeia (UE) estiveram este fim-de-semana reunidos no Algarve e deixaram claro que a actividade do sector deve estar entre as principais da discussão política entre os 27. Os responsáveis concluíram ainda que a atenção que é dedicada ao turismo não reflecte o facto de esta ser a terceira indústria mais importante da UE.No 6.º Fórum Europeu de Turismo, que decorreu de quinta-feira até ontem, em Ferragudo, os ministros sublinharam que o turismo tem de ser sustentável, ou seja, sem qualidade não há futuro no setor. Por isso, apelaram à criação de políticas comuns europeias. “A sustentabilidade é muito importante. Sempre que houve massificação houve lucros e prejuízos a longo prazo e não queremos cair nisso”, salientou o ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, responsável pelo setor.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Os problemas dos parques nacionais do Brasil

Revista Turismo

Atualmente, o órgão responsável pelos Parques Nacionais do Brasil é o IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), através do DE (Departamento de Ecossistemas), vinculado ao Ministério do Interior.
De acordo com os próprios dados do Ibama, que alega dificuldades de ordem financeira para cuidar adequadamente das unidades, 22 dos 52 parques nacionais brasileiro, ou seja 42,3% do total, não estão oficialmente abertos à visitação pública e isto vai descumpre a lei federal do Snuc (Sistema Nacional de Unidades de Conservação)..
Segundo definições oficiais do governo brasileiro, os parques nacionais são áreas do território nacional delimitadas e protegidas sob jurisdição do governo federal apresentando elevados atributos naturais de importância nacional e, têm como objetivos preservar e conservar, para fins científicos, educativos, estéticos e recreativos, os patrimônios culturais e naturais da nação, contanto que mantenham ao máximo o seu estado natural. Daí o interesse em garantir sua longevidade.
Normalmente incluem ecossistemas pouco ou não alterados pela ocupação humana; onde são aplicadas medidas para impedir ou eliminar a causa destas alterações. Os Parques Nacionais são abertos para a visitação, por isso, devem possuir atração significativa para o público, oferecer oportunidade de recreação, educação ambiental, pesquisas e estudos. Dentro dos Parques Nacionais é proibida qualquer forma de exploração dos recursos naturais.
Os parques fechados representam grandes perdas para o turismo ecológico, de preservação e até de educação ambiental para o país. Eles foram criados para o lazer contemplativo e qualificado, que sensibilize as pessoas para a necessidade de conservação da diversidade biológica desses locais e não para ficarem fechados.
O Ibama diz estar buscando parcerias com a iniciativa privada para fazer funcionar os parques. A falta de infra-estrutura dos locais acaba provocando invasões, moradias irregulares, atividades econômicas ilegais e a degradação ambiental no seu interior.
Com o resultado dessa soma de ilegalidades quase todos os parques enfrentam problemas como queimadas, caça predatória, garimpos clandestinos, extrativismo ilegal e tráfico de animais.


ANÁLISE DA REPORTAGEM

A reportagem mostra que a preservação de mais de 40% dos parques do Brasil se tornou um aspecto negativo, pois eles não estão sendo de fato preservados como deveriam, mesmo com a boa intençao de manter intacto o meio ambiente.
Comunidades dos arredores se aproveitam da falta de infra-estrutura dos parques "inabitados" para exercer atividades econômicas e fazer moradia, além de ocorrer queimadas e outras atividades ilegais que são destrutivas e não são controladas.
Ou seja, se o parque fosse aberto para a visitação os problemas seriam menores e haveria desenvolvimento nas regiões dos parques e não destruição.
Espaços naturais devem ser conservados e não proibidos para o acesso do homem que também faz parte do meio ambiente e esse meio deve ser utilizado de forma sustentável, minimizando impactos.


PROPOSTA

É preciso que os parques preservados se tornem públicos, o homem precisa ter contato com a natureza. Para que isso aconteça sem causar danos, a visitação deve ser controlada e deve haver penalização para infratores de regras. Essas regras devem primar pela limpeza e segurança dos parques, como: não jogar lixo fora da cesta, não portar instrumentos de violência, não fumar, entre outras.
A utilização dos parques deve evitar o turismo de massa e controlar entradas vendidas a preço acessível aos turistas e comunidade local. Deve haver a venda de entrada para que a renda gerada com ela se volte para a manutenção do parque. Isso trará desenvolvimento, oportunidades de emprego e renda nas regiões dos parques e neles propriamente ditos.
Assim os locais próximos aos parques não seriam excluídos e haveria possibilidades de estruturas e equipamentos turísticos como hotéis, pousadas, restaurantes. Assim estes locais seriam produtivos e não esquecidos.
A inserção da atividade econômica do turismo sustentável traz benefícios aos turistas, as empresas e à população.

Brasil quer mais norte-americanos

09/07/07

A diversidade da oferta turística brasileira, a ampliação do nível de conhecimento do Destino Brasil e o apoio à comercialização dado ao mercado norte-americano pelo governo brasileiro podem estimular o potencial de crescimento de turistas dos Estados Unidos no Brasil.

Esse foi o consenso dos profissionais e empresários de turismo do país – o segundo maior emissor de visitantes internacionais para o Brasil – que participaram da intensa agenda de ações do Ministério do Turismo, por meio da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), em Nova York, no evento Descubra o Brasil.

Na ocasião, a presidente da Embratur, Jeanine Pires, anunciou ao mercado um investimento de US$ 6 milhões em ações de promoção e apoio à comercialização neste ano, podendo chegar a US$ 11,7 milhões com suplementação orçamentária. As estratégias envolvem programas junto a profissionais de turismo, imprensa e consumidor final com o objetivo de ampliar o nível de conhecimento do Destino Brasil no mercado e de suscitar o desejo de visitar o País.

Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de turistas para o Brasil, atrás apenas da Argentina. Em 2006, 721.633 norte-americanos visitaram o País. Por conta do potencial de crescimento e tamanho do mercado, a Embratur conta com dois EBTs nos Estados Unidos, um dedicado à Costa Leste (Nova York) e outro à Oeste (Los Angeles). A meta do Instituto é alcançar a entrada de cerca de 800 mil turistas norte-americanos no Brasil em 2007.


ANÁLISE DA REPORTAGEM

O governo federal e a Embratur estão com a meta de transformar o Brasil em um destino turístico requisitado no mercado. Esse objetivo tem um público-alvo, os norte-americanos.
Os turistas norte-americanos compõem o segundo maior fluxo de turismo receptivo no Brasil e estes turistas deixam mais renda no país.
As estratégias para atraí-los é desvendar de forma positiva os milhares de atrativos que formam a oferta turística brasileira, pois muitos destinos turísticos brasileiros ainda são desconhecidos pelos norte-americanos.
O alto investimento do Ministério do Turismo e Embratur para o programa incluirá profissionais do turismo e imprensa com a meta de alcançar 800 mil turistas norte-americanos no Brasil em 2007.
Esse objetivo se alcançado trará muitos benefícios para todos os setores que fazem parte do ramo do turismo, além de desenvolver a economia dos destinos visitados e a população destes destinos que, direta ou indiretamente, obtém lucro com a atividade turística.


PROPOSTAS

Para que os norte-americanos queiram visitar o Brasil, as estratégias para atraí-los teria que levar em conta também a segurança e a infra-estrutura das ofertas turísticas (hotéis, restaurantes...), pois estes fatores representam obstáculos para o turismo no Brasil.
É necessário que as cidades com demanda turística relevante tenham apoio da polícia local, especialmente nos atrativos mais visitados.
Com relação aos hotéis e pousadas, estas deveriam investir em infra-estrutura para que nada deixe a desejar, mantendo sua tradição mas atendendo ao hóspede de forma eficaz e com a hospitalidade brasileira.
É ideal que o marketing trabalhe a memória do Brasil para chamar os turistas norte-americanos, voltando as propagandas para as belezas naturais, praias, clima tropical, carnaval, futebol e finalmente os brasileiros- um povo acolhedor, festivo e com cultura tradicional - o maior atrativo do Brasil.

Acordo enriquecerá acervo histórico de Noronha

15/08/07

Um acordo de cooperação foi assinado ontem (14) entre a Administração de Fernando de Noronha e a Fundação Arquivo e Memória de Santos, instituição mantida pela prefeitura daquela cidade, localizada no Estado de São Paulo. O documento prevê o compartilhamento de imagens de arquivo, forma encontrada de enriquecer o acervo histórico das duas partes.

A parceria foi firmada com a visita da presidente da Fundação santista, Cristina Guedes Gonçalves, ao escritório de apoio da Ilha, no Recife.

O administrador Geral do Distrito, Romeu Neves Baptista, recebeu a representante daquela instituição para ter mais informações sobre os trabalhos desenvolvidos em Santos-SP. Também participou da reunião a responsável pelo Programa de Resgate Documental de Noronha, a pesquisadora Marieta Borges.

O primeiro fruto do acordo já está a caminho. Nesta quarta-feira (15/08), a Administração da Ilha recebe a doação de 15 fotos antigas. De acordo com a historiadora Marieta Borges, as imagens foram de um preso político que passou por Fernando de Noronha há muitos anos, Mário Barbati.

“A permuta entre os acervos é muito importante para quem trabalha com resgate documental. Precisamos nos unir para sensibilizar as autoridades quanto à criação de fundações que contem a nossa história”, afirmou a presidente da Fundação Arquivo e Memória de Santos, Cristina Guedes Gonçalves.



ANÁLISE DA REPORTAGEM

A reportagem está voltada para o resgate da história de Fernando de Noronha- Recife e de Santos, interior de São Paulo. O trabalho de resgate e construção da memória é muito importante para as prefeituras de ambos os locais, pois este valoriza a cultura local e fortalece a história e identidade destes.
Uma parceria foi feita entre uma fundação santista e a administração da ilha, na qual haverá compartilhamento de documentos históricos e imagens antigas para o enriquecimento dos respectivos acervos.
Essa ação também é propulsora para o turismo nestes locais, já que cada vez mais os turistas estão em busca de cultura, história e sabedoria, o que vai além da simples visualização dos atrativos turísticos ofertados.


PROPOSTA

A idéia de busca da história e memória são de grande valia para os locais em questão. Porém, esse trabalho poderia ser mais amplo do que o previsto.
Uma proposta para que o resgate seja eficiente é, em primeiro lugar, sensibilizar a população local para que estes valorizem sua cultura e entendam a própria história, de forma que estas informações e memória se mantenham com o passar do tempo. Locais como a ilha de Noronha devem se atentar a aculturação (mudança de costumes), pois são locais que atraem muitos turistas. São os visitantes que têm que se adaptar ao destino e não o contrário.
Outras propostas seriam a promoção de eventos, feiras e exposição, onde a história e a cultura sejam lembrados, com comidas típicas, artesanatos e rituais de costume, tudo em prol da memória do local.
O mais importante é que todos os atores do turismo (instituições, população e turistas) estejam cientes da importancia de preservar os monumentos, atrativos histórico-culturais e naturais, para que a construção da identidade se dê de forma responsável a todo momento e implante o turismo sustentável.

Carolina Teixeira