Revista Turismo
Atualmente, o órgão responsável pelos Parques Nacionais do Brasil é o IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), através do DE (Departamento de Ecossistemas), vinculado ao Ministério do Interior.
De acordo com os próprios dados do Ibama, que alega dificuldades de ordem financeira para cuidar adequadamente das unidades, 22 dos 52 parques nacionais brasileiro, ou seja 42,3% do total, não estão oficialmente abertos à visitação pública e isto vai descumpre a lei federal do Snuc (Sistema Nacional de Unidades de Conservação)..
Segundo definições oficiais do governo brasileiro, os parques nacionais são áreas do território nacional delimitadas e protegidas sob jurisdição do governo federal apresentando elevados atributos naturais de importância nacional e, têm como objetivos preservar e conservar, para fins científicos, educativos, estéticos e recreativos, os patrimônios culturais e naturais da nação, contanto que mantenham ao máximo o seu estado natural. Daí o interesse em garantir sua longevidade.
Normalmente incluem ecossistemas pouco ou não alterados pela ocupação humana; onde são aplicadas medidas para impedir ou eliminar a causa destas alterações. Os Parques Nacionais são abertos para a visitação, por isso, devem possuir atração significativa para o público, oferecer oportunidade de recreação, educação ambiental, pesquisas e estudos. Dentro dos Parques Nacionais é proibida qualquer forma de exploração dos recursos naturais.
Os parques fechados representam grandes perdas para o turismo ecológico, de preservação e até de educação ambiental para o país. Eles foram criados para o lazer contemplativo e qualificado, que sensibilize as pessoas para a necessidade de conservação da diversidade biológica desses locais e não para ficarem fechados.
O Ibama diz estar buscando parcerias com a iniciativa privada para fazer funcionar os parques. A falta de infra-estrutura dos locais acaba provocando invasões, moradias irregulares, atividades econômicas ilegais e a degradação ambiental no seu interior.
Com o resultado dessa soma de ilegalidades quase todos os parques enfrentam problemas como queimadas, caça predatória, garimpos clandestinos, extrativismo ilegal e tráfico de animais.
ANÁLISE DA REPORTAGEM
A reportagem mostra que a preservação de mais de 40% dos parques do Brasil se tornou um aspecto negativo, pois eles não estão sendo de fato preservados como deveriam, mesmo com a boa intençao de manter intacto o meio ambiente.
Comunidades dos arredores se aproveitam da falta de infra-estrutura dos parques "inabitados" para exercer atividades econômicas e fazer moradia, além de ocorrer queimadas e outras atividades ilegais que são destrutivas e não são controladas.
Ou seja, se o parque fosse aberto para a visitação os problemas seriam menores e haveria desenvolvimento nas regiões dos parques e não destruição.
Espaços naturais devem ser conservados e não proibidos para o acesso do homem que também faz parte do meio ambiente e esse meio deve ser utilizado de forma sustentável, minimizando impactos.
PROPOSTA
É preciso que os parques preservados se tornem públicos, o homem precisa ter contato com a natureza. Para que isso aconteça sem causar danos, a visitação deve ser controlada e deve haver penalização para infratores de regras. Essas regras devem primar pela limpeza e segurança dos parques, como: não jogar lixo fora da cesta, não portar instrumentos de violência, não fumar, entre outras.
A utilização dos parques deve evitar o turismo de massa e controlar entradas vendidas a preço acessível aos turistas e comunidade local. Deve haver a venda de entrada para que a renda gerada com ela se volte para a manutenção do parque. Isso trará desenvolvimento, oportunidades de emprego e renda nas regiões dos parques e neles propriamente ditos.
Assim os locais próximos aos parques não seriam excluídos e haveria possibilidades de estruturas e equipamentos turísticos como hotéis, pousadas, restaurantes. Assim estes locais seriam produtivos e não esquecidos.
A inserção da atividade econômica do turismo sustentável traz benefícios aos turistas, as empresas e à população.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Brasil quer mais norte-americanos
09/07/07
A diversidade da oferta turística brasileira, a ampliação do nível de conhecimento do Destino Brasil e o apoio à comercialização dado ao mercado norte-americano pelo governo brasileiro podem estimular o potencial de crescimento de turistas dos Estados Unidos no Brasil.
Esse foi o consenso dos profissionais e empresários de turismo do país – o segundo maior emissor de visitantes internacionais para o Brasil – que participaram da intensa agenda de ações do Ministério do Turismo, por meio da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), em Nova York, no evento Descubra o Brasil.
Na ocasião, a presidente da Embratur, Jeanine Pires, anunciou ao mercado um investimento de US$ 6 milhões em ações de promoção e apoio à comercialização neste ano, podendo chegar a US$ 11,7 milhões com suplementação orçamentária. As estratégias envolvem programas junto a profissionais de turismo, imprensa e consumidor final com o objetivo de ampliar o nível de conhecimento do Destino Brasil no mercado e de suscitar o desejo de visitar o País.
Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de turistas para o Brasil, atrás apenas da Argentina. Em 2006, 721.633 norte-americanos visitaram o País. Por conta do potencial de crescimento e tamanho do mercado, a Embratur conta com dois EBTs nos Estados Unidos, um dedicado à Costa Leste (Nova York) e outro à Oeste (Los Angeles). A meta do Instituto é alcançar a entrada de cerca de 800 mil turistas norte-americanos no Brasil em 2007.
ANÁLISE DA REPORTAGEM
O governo federal e a Embratur estão com a meta de transformar o Brasil em um destino turístico requisitado no mercado. Esse objetivo tem um público-alvo, os norte-americanos.
Os turistas norte-americanos compõem o segundo maior fluxo de turismo receptivo no Brasil e estes turistas deixam mais renda no país.
As estratégias para atraí-los é desvendar de forma positiva os milhares de atrativos que formam a oferta turística brasileira, pois muitos destinos turísticos brasileiros ainda são desconhecidos pelos norte-americanos.
O alto investimento do Ministério do Turismo e Embratur para o programa incluirá profissionais do turismo e imprensa com a meta de alcançar 800 mil turistas norte-americanos no Brasil em 2007.
Esse objetivo se alcançado trará muitos benefícios para todos os setores que fazem parte do ramo do turismo, além de desenvolver a economia dos destinos visitados e a população destes destinos que, direta ou indiretamente, obtém lucro com a atividade turística.
PROPOSTAS
Para que os norte-americanos queiram visitar o Brasil, as estratégias para atraí-los teria que levar em conta também a segurança e a infra-estrutura das ofertas turísticas (hotéis, restaurantes...), pois estes fatores representam obstáculos para o turismo no Brasil.
É necessário que as cidades com demanda turística relevante tenham apoio da polícia local, especialmente nos atrativos mais visitados.
Com relação aos hotéis e pousadas, estas deveriam investir em infra-estrutura para que nada deixe a desejar, mantendo sua tradição mas atendendo ao hóspede de forma eficaz e com a hospitalidade brasileira.
É ideal que o marketing trabalhe a memória do Brasil para chamar os turistas norte-americanos, voltando as propagandas para as belezas naturais, praias, clima tropical, carnaval, futebol e finalmente os brasileiros- um povo acolhedor, festivo e com cultura tradicional - o maior atrativo do Brasil.
A diversidade da oferta turística brasileira, a ampliação do nível de conhecimento do Destino Brasil e o apoio à comercialização dado ao mercado norte-americano pelo governo brasileiro podem estimular o potencial de crescimento de turistas dos Estados Unidos no Brasil.
Esse foi o consenso dos profissionais e empresários de turismo do país – o segundo maior emissor de visitantes internacionais para o Brasil – que participaram da intensa agenda de ações do Ministério do Turismo, por meio da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), em Nova York, no evento Descubra o Brasil.
Na ocasião, a presidente da Embratur, Jeanine Pires, anunciou ao mercado um investimento de US$ 6 milhões em ações de promoção e apoio à comercialização neste ano, podendo chegar a US$ 11,7 milhões com suplementação orçamentária. As estratégias envolvem programas junto a profissionais de turismo, imprensa e consumidor final com o objetivo de ampliar o nível de conhecimento do Destino Brasil no mercado e de suscitar o desejo de visitar o País.
Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de turistas para o Brasil, atrás apenas da Argentina. Em 2006, 721.633 norte-americanos visitaram o País. Por conta do potencial de crescimento e tamanho do mercado, a Embratur conta com dois EBTs nos Estados Unidos, um dedicado à Costa Leste (Nova York) e outro à Oeste (Los Angeles). A meta do Instituto é alcançar a entrada de cerca de 800 mil turistas norte-americanos no Brasil em 2007.
ANÁLISE DA REPORTAGEM
O governo federal e a Embratur estão com a meta de transformar o Brasil em um destino turístico requisitado no mercado. Esse objetivo tem um público-alvo, os norte-americanos.
Os turistas norte-americanos compõem o segundo maior fluxo de turismo receptivo no Brasil e estes turistas deixam mais renda no país.
As estratégias para atraí-los é desvendar de forma positiva os milhares de atrativos que formam a oferta turística brasileira, pois muitos destinos turísticos brasileiros ainda são desconhecidos pelos norte-americanos.
O alto investimento do Ministério do Turismo e Embratur para o programa incluirá profissionais do turismo e imprensa com a meta de alcançar 800 mil turistas norte-americanos no Brasil em 2007.
Esse objetivo se alcançado trará muitos benefícios para todos os setores que fazem parte do ramo do turismo, além de desenvolver a economia dos destinos visitados e a população destes destinos que, direta ou indiretamente, obtém lucro com a atividade turística.
PROPOSTAS
Para que os norte-americanos queiram visitar o Brasil, as estratégias para atraí-los teria que levar em conta também a segurança e a infra-estrutura das ofertas turísticas (hotéis, restaurantes...), pois estes fatores representam obstáculos para o turismo no Brasil.
É necessário que as cidades com demanda turística relevante tenham apoio da polícia local, especialmente nos atrativos mais visitados.
Com relação aos hotéis e pousadas, estas deveriam investir em infra-estrutura para que nada deixe a desejar, mantendo sua tradição mas atendendo ao hóspede de forma eficaz e com a hospitalidade brasileira.
É ideal que o marketing trabalhe a memória do Brasil para chamar os turistas norte-americanos, voltando as propagandas para as belezas naturais, praias, clima tropical, carnaval, futebol e finalmente os brasileiros- um povo acolhedor, festivo e com cultura tradicional - o maior atrativo do Brasil.
Acordo enriquecerá acervo histórico de Noronha
15/08/07
Um acordo de cooperação foi assinado ontem (14) entre a Administração de Fernando de Noronha e a Fundação Arquivo e Memória de Santos, instituição mantida pela prefeitura daquela cidade, localizada no Estado de São Paulo. O documento prevê o compartilhamento de imagens de arquivo, forma encontrada de enriquecer o acervo histórico das duas partes.
A parceria foi firmada com a visita da presidente da Fundação santista, Cristina Guedes Gonçalves, ao escritório de apoio da Ilha, no Recife.
O administrador Geral do Distrito, Romeu Neves Baptista, recebeu a representante daquela instituição para ter mais informações sobre os trabalhos desenvolvidos em Santos-SP. Também participou da reunião a responsável pelo Programa de Resgate Documental de Noronha, a pesquisadora Marieta Borges.
O primeiro fruto do acordo já está a caminho. Nesta quarta-feira (15/08), a Administração da Ilha recebe a doação de 15 fotos antigas. De acordo com a historiadora Marieta Borges, as imagens foram de um preso político que passou por Fernando de Noronha há muitos anos, Mário Barbati.
“A permuta entre os acervos é muito importante para quem trabalha com resgate documental. Precisamos nos unir para sensibilizar as autoridades quanto à criação de fundações que contem a nossa história”, afirmou a presidente da Fundação Arquivo e Memória de Santos, Cristina Guedes Gonçalves.
ANÁLISE DA REPORTAGEM
A reportagem está voltada para o resgate da história de Fernando de Noronha- Recife e de Santos, interior de São Paulo. O trabalho de resgate e construção da memória é muito importante para as prefeituras de ambos os locais, pois este valoriza a cultura local e fortalece a história e identidade destes.
Uma parceria foi feita entre uma fundação santista e a administração da ilha, na qual haverá compartilhamento de documentos históricos e imagens antigas para o enriquecimento dos respectivos acervos.
Essa ação também é propulsora para o turismo nestes locais, já que cada vez mais os turistas estão em busca de cultura, história e sabedoria, o que vai além da simples visualização dos atrativos turísticos ofertados.
PROPOSTA
A idéia de busca da história e memória são de grande valia para os locais em questão. Porém, esse trabalho poderia ser mais amplo do que o previsto.
Uma proposta para que o resgate seja eficiente é, em primeiro lugar, sensibilizar a população local para que estes valorizem sua cultura e entendam a própria história, de forma que estas informações e memória se mantenham com o passar do tempo. Locais como a ilha de Noronha devem se atentar a aculturação (mudança de costumes), pois são locais que atraem muitos turistas. São os visitantes que têm que se adaptar ao destino e não o contrário.
Outras propostas seriam a promoção de eventos, feiras e exposição, onde a história e a cultura sejam lembrados, com comidas típicas, artesanatos e rituais de costume, tudo em prol da memória do local.
O mais importante é que todos os atores do turismo (instituições, população e turistas) estejam cientes da importancia de preservar os monumentos, atrativos histórico-culturais e naturais, para que a construção da identidade se dê de forma responsável a todo momento e implante o turismo sustentável.
Carolina Teixeira
Um acordo de cooperação foi assinado ontem (14) entre a Administração de Fernando de Noronha e a Fundação Arquivo e Memória de Santos, instituição mantida pela prefeitura daquela cidade, localizada no Estado de São Paulo. O documento prevê o compartilhamento de imagens de arquivo, forma encontrada de enriquecer o acervo histórico das duas partes.
A parceria foi firmada com a visita da presidente da Fundação santista, Cristina Guedes Gonçalves, ao escritório de apoio da Ilha, no Recife.
O administrador Geral do Distrito, Romeu Neves Baptista, recebeu a representante daquela instituição para ter mais informações sobre os trabalhos desenvolvidos em Santos-SP. Também participou da reunião a responsável pelo Programa de Resgate Documental de Noronha, a pesquisadora Marieta Borges.
O primeiro fruto do acordo já está a caminho. Nesta quarta-feira (15/08), a Administração da Ilha recebe a doação de 15 fotos antigas. De acordo com a historiadora Marieta Borges, as imagens foram de um preso político que passou por Fernando de Noronha há muitos anos, Mário Barbati.
“A permuta entre os acervos é muito importante para quem trabalha com resgate documental. Precisamos nos unir para sensibilizar as autoridades quanto à criação de fundações que contem a nossa história”, afirmou a presidente da Fundação Arquivo e Memória de Santos, Cristina Guedes Gonçalves.
ANÁLISE DA REPORTAGEM
A reportagem está voltada para o resgate da história de Fernando de Noronha- Recife e de Santos, interior de São Paulo. O trabalho de resgate e construção da memória é muito importante para as prefeituras de ambos os locais, pois este valoriza a cultura local e fortalece a história e identidade destes.
Uma parceria foi feita entre uma fundação santista e a administração da ilha, na qual haverá compartilhamento de documentos históricos e imagens antigas para o enriquecimento dos respectivos acervos.
Essa ação também é propulsora para o turismo nestes locais, já que cada vez mais os turistas estão em busca de cultura, história e sabedoria, o que vai além da simples visualização dos atrativos turísticos ofertados.
PROPOSTA
A idéia de busca da história e memória são de grande valia para os locais em questão. Porém, esse trabalho poderia ser mais amplo do que o previsto.
Uma proposta para que o resgate seja eficiente é, em primeiro lugar, sensibilizar a população local para que estes valorizem sua cultura e entendam a própria história, de forma que estas informações e memória se mantenham com o passar do tempo. Locais como a ilha de Noronha devem se atentar a aculturação (mudança de costumes), pois são locais que atraem muitos turistas. São os visitantes que têm que se adaptar ao destino e não o contrário.
Outras propostas seriam a promoção de eventos, feiras e exposição, onde a história e a cultura sejam lembrados, com comidas típicas, artesanatos e rituais de costume, tudo em prol da memória do local.
O mais importante é que todos os atores do turismo (instituições, população e turistas) estejam cientes da importancia de preservar os monumentos, atrativos histórico-culturais e naturais, para que a construção da identidade se dê de forma responsável a todo momento e implante o turismo sustentável.
Carolina Teixeira
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